Copywriting: Técnica Simples Para Turbinar Sua Carta de Vendas

Do Escritório de Gustavo Ferreira
Terça-Feira – 15/09/2015

Caro Amigo,

Preciso muito dividir algo com você… nas últimas semanas tenho trabalhado MUITO!

E quando falo muito, é muito mesmo! São raros os dias que trabalho menos de 12 horas.

Porém, como tenho um compromisso com você de sempre entregar material de qualidade, me cobro muito quando não consigo manter a frequência de e-mails que prometi.

E justamente hoje de manhã decidi que ia parar tudo que estava fazendo e publicar um artigo! E sabe o que aconteceu?

Não conseguia decidir sobre o que falar.

Na verdade tenho uma lista enorme de assuntos… gatilhos mentais, mais sobre componentes de uma carta de vendas, como atrair tráfego, como fazer vendas com e-mail marketing…

(juro que vou falar de tudo isso aqui no blog!)

Então, no meio de tantas dúvidas, recebo um e-mail do Richard Boureston… um e-mail de 52 palavras que se transformou nesse post!

E esse e-mail se tornou um post justamente porque vou falar de uma técnica de copywriting que nunca vi ninguém no Brasil falar…

De que adianta seguir modelos de carta de vendas, técnicas de copywriting ninjas, gatilhos mentais, call-to-actions, etc, etc, etc… se sua copy, está difícil de ler?

Acha que estou estou sendo radical?

Compare esses quatro parágrafos que estão falando a mesma coisa:

  1. Estamos em 2015 e a conjuntura econômica mundial sobe a patamares elevadíssimos de instabilidade.
  2. Estamos em 2015 e a situação econômica mundial está cada vez mais instável.
  3. Em 2015 a situação da economia está cada vez mais instável.
  4. Em 2015 a economia está cada vez mais instável.

Qual é a frase mais fácil de ler?

Com certeza a última frase. Você sabe por que?

Porque o “nível” de leitura dela é de uma criança/adolescente de 12 anos (alguém que ficou 7-8 anos na escola).

A primeira frase tem um “nível” de leitura de 23 anos (alguém que ficou 18 anos na escola!).

Não que alguém que só cursou as primeiras séries não vai entender a primeira frase…

A questão é: qual o grau de facilidade de leitura que sua carta de vendas tem?

Outro dia criei um e-book que tinha o “grau de leitura” de 16 anos… e quando escrevi as páginas finais, onde fiz um pitch de vendas, minha copy estava em 27 anos!

Ou seja, o que aconteceria? A maioria das pessoas leria o ebook… e não “conseguiriam” ler o meu pitch… logo… teria sido um esforço em vão.

Bem, e como melhorar a facilidade de leitura?

Existe um teste chamado Teste de Flesch Kincaid onde ele faz uma série de cálculos de acordo com o tamanho das palavras e o tamanho das frases para determinar o “grau” do texto.

Para você ter uma ideia, os discursos do Barack Obama são feitas para uma idade de 12 anos!

E uma copy “ideal” deve ficar na casa dos 12-15 anos…

Então… como melhorar a legibilidade da sua copy?
(viu que frase feia? ela ficou com uma “idade” de 17 anos!)

Eu uso uma ferramenta que o Perry Marshall disponibiliza gratuitamente, você pode acessar aqui: https://www.perrymarshall.com/grade/.

Simplesmente digite sua frase ou copy completa… e você terá o “nível” de leitura da sua copy (olhe a coluna “Age”).

Se você escrever em inglês também terá uma leitura da proporção de quantas vezes você fala de “você” e quantas vezes fala “do seu cliente”, vale você brincar um pouco com isso 🙂

Ah, e para você saber, o e-mail que recebi do Richard foi esse (traduzido livremente):

“3 muito conhecidos e muito negligenciados ajudantes para aumentar o poder são: 1. Parágrafos curtos. 2. Frases curtas. 3. Palavras curtas.” John Caples

Se seu cliente não ler sua carta de vendas… ele não irá comprar. Você precisa melhorar o grau de leitura de sua copy.

Você sempre precisa fazer com que seu cliente leia de forma suave suas cartas de vendas. E esse é um ótimo começo para isso.

O que você achou? Deixe seu comentário!

À Sua Riqueza e Felicidade!

Gustavo Ferreira

plugins premium WordPress